Como tirar fotos embaixo d'água com o celular
Fabricantes recomendam o uso de uma bolsa ou caixa estanque, mesmo com os smartphones tendo algum tipo de proteção contra água.
Se molhar demais, dá até para perder a garantia do telefone. É necessário usar uma capinha protetora.
Entre as diversas marcas que vendem smartphones no Brasil, somente duas (Realme e Oppo) dizem ser possível fotografar embaixo d'água com um modo especial em alguns modelos.
Outras, como Motorola e Jovi, até oferecem um nível maior de proteção contra água em determinados telefones. Mas não recomendam usá-los para fotografia submersa.
Apple e Samsung, apesar de terem celulares com proteção contra água, também não recomendam o uso embaixo d'água.
Ter resistência à água não significa que o aparelho seja à prova d’água e a proteção é limitada a certas condições, segundo as marcas.
Essa proteção é feita somente para garantir que o smartphone siga funcionando depois de um acidente – como cair na privada ou em uma poça na rua, por exemplo.
O que fazer para fotografar embaixo d’água?
A recomendação básica é utilizar uma caixa estanque, que vai proteger o smartphone da água.
Modelos dessas caixas que servem em qualquer aparelho são mais difíceis de encontrar, com valores de R$ 400 a mais de R$ 1.000 nas lojas da internet.
É mais comum achar capas protetoras para cada telefone, mas isso varia de acordo com cada aparelho.
Outra alternativa recomendada pelos fabricantes é usar bolsas de proteção, de plástico, com um fecho reforçado.
Sempre existe o risco de furar (ou fechar de forma errada) a bolsa e encharcar o aparelho. Se for no mar, a água salgada pode corroer os componentes internos e inutilizar o telefone.
Os fabricantes também indicam o uso dessas capas na praia para proteger da umidade e da areia.
Dois modelos da Oppo permitem usar o celular sem capinha para fotos submersas – Reno 13 e Reno 13F. O Realme 14 Pro também oferece uma função similar.
A Oppo diz que é possível ativar o modo subaquático na câmera dos smartphones, que alerta o consumidor dos riscos, trava a tela e permite clicar usando apenas os botões de volume.
Isso deve ocorrer sempre dentro dos limites (água doce apenas, sem sal do mar ou químicos de uma piscina).
Após a foto, dá para remover o excesso de água ao desativar o modo subaquático, que faz os alto-falantes vibrarem para expulsar o líquido das frestas. A marca diz ainda para usar o telefone de novo apenas depois que secar.
Telefones mais antigos tinham partes móveis, como tampas, gavetas para cartões de memória e baterias removíveis. E eram mais suscetíveis a danos por umidade.
Os aparelhos mais modernos têm poucas partes móveis e fica tudo “travado” em uma única peça.
Esse tipo de projeto ajuda a impedir entrada de água, mas ainda deixa alguns espacinhos livres: as aberturas dos alto-falantes, do microfone, da gaveta para o cartão SIM da operadora e o conector do cabo de energia.
Os fabricantes de smartphones passaram a certificar os equipamentos pela classificação IP. Esse é um código criado pela IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional, em inglês) que ajuda a identificar a proteção e a resistência dos aparelhos contra poeira, impacto e líquidos.